Compagas deve ser vendida até o início de 2024
Compagas pertence a Copel, e é avaliada em R$2 bilhões
NEGÓCIOS
Redação
12/26/20232 min read


(Internet)
A Copel, depois de se despedir da termelétrica Araucária, está de olho na venda da sua concessionária de distribuição de gás natural, a Compagas.
Essa operação, que promete agitar o mercado, deve ser fechada nos primeiros meses de 2024 e está avaliada em mais de R$ 2 bilhões.
O negócio está atraindo olhares de empresas tanto do Brasil quanto do exterior, como o Grupo Infra e a colombiana Promigas, que estão de olho nessa fatia suculenta.
Mas a novela não para por aí! A Cosan, com sua empresa Commit, e a japonesa Mitsui, que já são sócias na Compagas com 24,5% cada, podem dar um "chega mais" para comprar a parte da Copel, que é de 51%. Se isso não bastasse, há até a chance de um acordo entre Cosan e Mitsui para aumentar suas participações na empresa. Mas claro, tudo isso depende de uma sintonia fina entre essas empresas com "interesses distintos nesse processo".
A bola começou a rolar em setembro, quando a XP foi chamada para liderar essa dança de cifrões. Mas não é só a Compagas que está em jogo.
Tem mais coisa fervendo nesse caldeirão! A Gasmig, em Minas Gerais, também está na mira da privatização, e a galera do governo ainda está pensando se faz um IPO na Bolsa ou não.
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A Cemig, meio na defensiva, diz que ainda não bateu o martelo sobre a oferta pública e precisa de um empurrãozinho nas aprovações societárias e condições macroeconômicas favoráveis. Quem viver, verá!
Lá na Bahia, estão mexendo os pauzinhos para estudar uma possível venda da Bahiagás, e já tem gente de olho, inclusive os sindicatos locais, que não estão muito na vibe de ver o estado se desfazendo da empresa.
E como se não bastasse, no setor privado, a Compass, do grupo Cosan, ainda está meio perdida sobre como vai vender os ativos que eram da Gaspetro.
O Cade bateu o martelo e disse que tem que vender, mas ainda faltam cinco distribuidoras no pacote, incluindo a Companhia de Gás do Ceará, a Potiguar de Gás, a Gás de Alagoas, a Sergipe Gás e a Copergás.
Elas formaram a Norgás, e agora os governos estaduais precisam dizer se querem dar um "tô dentro" nesse rolo