iFood
Veja a História da maior foodtech da américa latina!
Shutingforpz
12/11/20233 min read
O iFood é uma empresa brasileira líder no setor de entrega de refeições por meio da internet, atuando apenas no Brasil. Fundada em 2011 como uma startup, a empresa recebeu investimentos de capital de risco, incluindo de grupos liderados por Jorge Paulo Lemann. Em 2014, foi adquirida pela Movile, em um ano que também marcou a fusão com a RestauranteWeb, avaliando a nova companhia em cerca de um bilhão de reais.
Desde então, o iFood tem expandido suas operações no setor, adquirindo outras empresas, como a SpoonRocket. Em 2018, a empresa se tornou um "unicórnio", alcançando uma avaliação de mercado de mais de um bilhão de dólares. Em 2022, o iFood tornou-se a startup mais valiosa do Brasil e a segunda maior da América Latina, ficando atrás apenas da mexicana Kavak.
Atualmente, detém 83% do mercado de delivery de refeições no Brasil, mas enfrenta processos por parte do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) indicou que os pedidos feitos pela plataforma são, em média, 17,5% mais caros para o consumidor em comparação com pedidos diretos nos restaurantes.
A administração do iFood é liderada por Fabrício Bloisi como CEO, Diego Barreto como CFO e VP de Estratégia, e outros membros em cargos estratégicos na empresa.
A história do iFood teve início em 1997, fora do ambiente digital, com a Disk Cook, um guia impresso de cardápios e uma central telefônica para pedidos. A transição para o meio digital ocorreu em 2011, quando foi fundado pelos sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante. Desde então, a empresa recebeu vários investimentos, consolidou fusões e aquisições, além de enfrentar desafios regulatórios.
Fundadores:
Durante a pandemia de COVID-19 em 2020, o iFood anunciou a entrega de 39 milhões de pedidos por mês no Brasil. Em novembro de 2020, o aplicativo Rappi iniciou um processo antitruste contra o iFood, que envolve outras empresas do setor, como Uber Eats e 99.
A empresa enfrentou críticas relacionadas aos preços praticados na plataforma, com um estudo indicando que os pedidos são, em média, 17,5% mais caros para os consumidores em comparação com pedidos diretos nos restaurantes. Em 2022, houve um reajuste nos valores pagos aos entregadores, motivado pela inflação e aumento nos preços dos combustíveis.
O iFood realizou diversas aquisições ao longo dos anos, incluindo a fusão com o RestauranteWeb, a aquisição da SpoonRocket e a compra da divisão brasileira da PedidosJá, entre outras. Em agosto de 2022, anunciou investimentos em uma empresa de biotecnologia, a BioLinker, que desenvolveu um autoteste para variantes do coronavírus.
Em agosto de 2022, a Just Eat Takeaway vendeu suas ações restantes para a Prosus, empresa holandesa controladora da Movile, tornando a Prosus detentora de 100% das ações do iFood. A Movile iniciou seus investimentos na organização em 2013.
Em relação à Copa do Mundo da FIFA no Qatar em 2022, o iFood bateu recordes de vendas, com mais de 8 milhões de pedidos no final de semana de 2 a 4 de dezembro. Esse foi o melhor desempenho em 2022 e superou os finais de semana de 2021.